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Voltar Representantes do CSJT conhecem ferramenta desenvolvida pela corregedoria do TRT-15

Onze servidores do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e de quatro Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) participaram, na última sexta-feira (25), no auditório do primeiro andar do edifício-sede do TRT, em Campinas, de uma oficina organizada pela Corregedoria Regional da 15ª, em parceria com a Secretaria de Gestão de Pessoas, Secretaria de Saúde e Assessoria de Gestão Estratégica.

O encontro, aberto pelo corregedor regional do TRT15, desembargador Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, e dirigido pelo secretário da Corregedoria Regional da 15ª, Vlademir Nei Suato, teve como objetivo principal a apresentação do Mapeamento Global de Desempenho (MGD), no âmbito do primeiro grau de jurisdição, criado pelo TRT-15. Também esteve presente o juiz auxiliar da Vice-Corregedoria Regional, Oséas Pereira Lopes Junior.

O sistema MGD, criado por meio da portaria CR 17/2014 é um leitor de cenários que disponibiliza aos gestores diretos e indiretos o índice de desempenho da atividade judiciária dos órgãos de primeiro grau pela média comparativa de resultados, considerando a força de trabalho.

O encontro foi organizado a pedido dos servidores que atuam na Corregedoria dos TRTs de Santa Catarina (TRT-12), do Paraná (TRT-9), de Minas Gerais (TRT-3) e da Paraíba (TRT-13), e também do CSJT.

O desembargador Zanella deu as boas-vindas, cumprimentando os corregedores dos respectivos tribunais, em nome dos seus servidores presentes na reunião. Zanella, que atua há 30 anos na magistratura, afirmou ser um entusiasta da Justiça. Ele também lembrou de sua experiência no TRT do Paraná, onde atuou como juiz substituto em 1984. O desembargador falou ainda de sua participação nos encontros do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) e elogiou os servidores da Justiça do Trabalho que têm apresentado sugestões e propostas para a bom desempenho do trabalho. O corregedor concluiu afirmando que o encontro deverá ser, para todos, um espaço para "troca de informações".

O secretário Vlademir Suato também ressaltou a importância da troca de informações entre os presentes, e lembrou que o espaço criado para a divulgação do MGD com colegas de outros tribunais deverá servir à captação de ideias para se aprimorar cada vez mais o sistema.

Suato apresentou um histórico do MGD, desde 2011, quando a ideia surgiu na XI Mostra de Boas Práticas no Poder Judiciário, durante a apresentação de um sistema desenvolvido pela Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, de identificação de necessidades por cálculos. Num segundo momento, entre 2011 e 2012, o paralelo entre a tramitação processual e a criação de um "ranking" de resultados por cores (verde, amarelo e vermelho) estimulou a Corregedoria da 15ª Região a criar um sistema parecido, estipulando metas para limitar o tempo da tramitação. Segundo o secretário, "apesar do ganho em transparência, o sistema não se revelou de todo efetivo".

A parceria com a Assessoria de Planejamento Estratégico, na atual gestão do corregedor Zanella, aperfeiçoou o sistema e revelou a importância do planejamento, particularmente com foco na missão de fiscalizar e orientar os procedimentos de trabalho, nas unidades de primeira instância, para assegurar qualidade dos serviços prestados.

Aplicável – A servidora Dinalva Torres, secretária da Corregedoria substituta no TRT-13, afirmou, ao final da reunião, que a experiência de conhecer o sistema desenvolvido pelo TRT-15 valeu a pena. Para ela, o MGD é "prático e objetivo". Dinalva disse que se sente muito motivada com o MGD da 15ª e ressaltou que gostaria que esse projeto fosse apresentado ao presidente do TRT-13 (PB).

A assessora da Corregedoria do TRT-12, Rosângela Yamada, também aprovou o sistema de MGD. Para ela, "é um dos melhores projetos, e totalmente aplicável no TRT-12". A servidora afirmou que o longo caminho já percorrido pelo MGD do TRT-15 também pode ajudar outros tribunais a evitar alguns erros na sua implantação.

Os representantes do TRT-3 também aprovaram o que viram, porém ressaltaram que o projeto, para ser aplicado à realidade do tribunal mineiro, necessita de alguns ajustes. A servidora Christiane Dominique, do Planejamento Estratégico do TRT-3, lembrou que o bom do sistema é que ele "já está em funcionamento" e, também, que "foca na solução do problema". A servidora do CSJT, Karina Mendes, afirmou que seu principal interesse no encontro foi "conhecer o MGD para ajudar a difundir o sistema entre outros tribunais".

O secretário da Corregedoria do TRT-9, Ubiracy Franco de Godói, disse que o MGD da 15ª "é totalmente aplicável e necessário, porém com algumas reservas". A secretária de Saúde do TRT-15, doutora Heloísa Helena Mazon Zakia, afirmou que a participação da Saúde no MGD é fundamental, considerando-se que a solução de alguns problemas de resultados e metas dizem respeito diretamente com o servidor que conduz a tramitação dos processos na primeira instância. "Não adianta só trabalhar com a tramitação processual, pois quem está por trás é sempre um ser humano, o servidor", ressaltou Zakia. Afirmou ainda que "a Saúde, em conjunto com a Secretaria de Gestão de Pessoas, atua com foco na qualidade de vida dos servidores envolvidos e, também, no clima organizacional dentro da unidade".

Fonte: TRT 15 (Campinas-SP)

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