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Voltar Profissionais de TRTs aprendem mais sobre flexão de gênero em textos institucionais

Curso foi promovido pelo Centro de Educação Corporativa da Justiça do Trabalho

Ilustração de um homem e uma mulher em posições opostas em uma balança.

Ilustração de um homem e uma mulher em posições opostas em uma balança.

07/11/2022 - Como forma de ampliar ainda mais as discussões sobre como incluir mulheres, homens e pessoas que não se identificam com os dois gêneros em textos institucionais produzidos no âmbito da Justiça do Trabalho, o Centro de Educação Corporativa da Justiça do Trabalho (Ceduc-JT) promoveu, nesta segunda-feira (7), o curso “Flexão de gênero com foco em comunicação social”.

A turma, formada por profissionais da área de Comunicação Social dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), aprendeu mais sobre a temática apresentada por Fábia Galvão, graduada em Comunicação Social e Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora de mídias e web no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela destacou que, para além de ser contra ou a favor da ideia, é preciso entender como determinados termos usados atualmente nas comunicações oficiais têm discriminado e reforçado estereótipos em variados textos. “A questão de gênero é muito nova. Temos que entender que as palavras importam e que a linguagem muda ao longo do tempo”, enfatizou, ao lembrar que sempre é melhor “incluir do que excluir” ao publicar algum texto na internet.

Linguagem neutra

De acordo com a jornalista do TSE, as discussões sobre a linguagem neutra têm ocorrido também em outros países, e alguns, como a Suécia, deles já adotam termos neutros em determinadas situações.

No entanto, Fábia Galvão enfatiza que usar ‘X’ e ‘@’ no lugar de artigos pode tirar a fluidez do texto, além de confundir as pessoas cegas que utilizam leitores de tela para acessar os conteúdos pelos celulares e tablets.

Inclusão

Por isso, a chamada “Lins” (Linguagem Inclusiva e Não-Sexista) tem o propósito de incluir sem mudar a gramática normativa da língua portuguesa ou desrespeitar a redação oficial. E como fazer isso? 

A coordenadora de mídias e web do TSE mostrou várias possibilidades para tornar os textos publicados nos sites da Justiça do Trabalho mais inclusivos, com o uso de expressões mais pluralistas - como corte, magistratura, pessoas e profissionais, entre outras. Outras formas de obter esse resultado é usar menos artigos e optar pela voz passiva.

Dúvidas

Quem participou da oficina poderá tirar dúvidas nos próximos 30 dias pelo fórum do curso. Uma nova turma de profissionais assistirá à aula nesta quarta-feira (9).

(Juliane Sacerdote/CF)

Rodapé Responsável DCCSJT