Presidente do TST e do CSJT celebra defesa da democracia e valorização do trabalho nos 35 anos da Constituição Federal - CSJT2
Presidente do TST e do CSJT celebra defesa da democracia e valorização do trabalho nos 35 anos da Constituição Federal
Segundo Lelio Bentes Corrêa, a força das instituições e o compromisso de autoridades na defesa intransigente da democracia foram cruciais para a superação dos obstáculos
Ministro Lelio Bentes Corrêa
5/10/2023 – O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Lelio Bentes Corrêa, registrou nesta quinta-feira (5) o aniversário de 35 anos da promulgação da Constituição da República. A manifestação foi feita na abertura da sessão de julgamento da Subseção I de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (SDI-1).
Valor social do trabalho e da livre iniciativa
O ministro ressaltou que a Constituição Federal é um documento ímpar no cenário jurídico mundial porque, além de consagrar direitos civis, traz como elementos fundantes da República o reconhecimento do valor social do trabalho e, também, da livre iniciativa.
Estado Social Democrático de Direito
Ele reconheceu os importantes avanços da Constituição nesse período e disse que compartilha da visão do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto de que o constituinte estabeleceu que o Brasil é um Estado Social Democrático de Direito.
Instituições fortes
O presidente chamou a atenção para o fato de que a força das instituições brasileiras e o compromisso de autoridades firmes na defesa intransigente da democracia foram cruciais para a superação dos obstáculos recentemente enfrentados pelo Brasil. Ele citou a ministra Rosa Weber, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, como exemplo de atuação nessa defesa durante o exercício da sua Presidência no STF.
Centralidade do ser humano
Por fim, Lelio Bentes enfatizou que uma democracia sólida e um desenvolvimento econômico sustentável dependem necessariamente do reconhecimento do protagonismo dos direitos sociais. “Não há desenvolvimento sem a centralidade do ser humano”, afirmou.
(Bruno Vilar/CF)