Plenário Eletrônico: sistema desenvolvido pelo TST é estendido ao 2º grau - CSJT2
O TRT da 15ª Região (Campinas/SP) é o primeiro Tribunal Regional Trabalho do país a fazer uso da ferramenta.
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) inaugurou nesta terça-feira (10) o Plenário Eletrônico, sistema desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho que permite, entre outras funcionalidades, o exame antecipado dos votos e a realização da sessão presencial com ações em lote. O TRT da 15ª Região é o primeiro do País a fazer uso da ferramenta. Após o projeto-piloto, a ideia é expandir o uso para todo o segundo grau.
O presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Batista Brito Pereira, participou da sessão inaugural. O ministro ressaltou a importância do evento, uma vez que mostra mais uma vez que a Justiça do Trabalho está cada vez mais integrada na busca de desenvolver e compartilhar ferramentas que permitam uma prestação jurisdicional cada mais célere e efetiva.
“Assim como as demais ferramentas, que são compartilhadas entres os tribunais, o Plenário Eletrônico é o resultado de um trabalho produtivo e criativo dos servidores que fazem da Justiça do Trabalho a mais célere de todo o Poder Judiciário”, disse. “Não tenho dúvidas de que trará ótimos resultados para o jurisdicionado”, completou.
A presidente do TRT da 15ª Região (Campinas), desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, agradeceu a oportunidade de o TRT ter sido escolhido para receber o projeto-piloto. Segundo a magistrada, o tribunal estará “sempre aberto a mudanças que venham agregar racionalidade, inteligência e celeridade aos julgamentos e que busquem soluções para satisfação do direito”.
Plenário Eletrônico
Desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação (Setin) do TST, o Plenário Eletrônico foi aprovado em novembro de 2016 pelo Pleno do TST. A ferramenta busca desonerar e dar agilidade às sessões presenciais. Desde 2017, o TST julga 100% dos processos na ferramenta, regulamentada pela Resolução Administrativa 1860/2016 do TST.
A partir do projeto-piloto no TRT da 15ª Região, a tecnologia será estendida para os outros órgãos da Justiça do Trabalho.
Com informações do TRT da 15ª Região (Campinas/SP)
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