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Voltar Justiça do Trabalho no Ceará promove acordos em cerca de 40% dos processos

De cada dez processos trabalhistas ajuizados no Ceará, quatro são solucionados por meio de conciliações 
 

Imagem de uma mulher com um carimbo na mão para homologar e, ao lado, tem a estátua da Justiça do Trabalho, uma calculadora e uma folha de papel

Acordo promovido em processos da Justiça do Trabalho

24/07/2024 - De cada dez processos trabalhistas ajuizados no Ceará, quatro são solucionados por meio de conciliações realizadas em uma das 37 Varas do Trabalho e nos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc), do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE). A média tem se mostrado constante nos últimos quatro anos, segundo dados disponíveis no Painel TRT7 em Números (no site da Instituição). Nesta terça-feira, 23/7, o Cejusc do TRT-7 receberá a visita da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Dora Maria da Costa, corregedora-geral da Justiça do Trabalho no País.

De 2020 até junho de 2024, foram realizadas 65.340 conciliações, que correspondem a 39,65% dos 165.171 processos que seriam submetidos a julgamento. Em 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024 (até 30 de junho) os acordos celebrados entre as partes alcançaram, respectivamente, 39,26%, 41,66%, 39,11%, 38,69% e 39,13%. De 2021 até junho deste ano, os valores pagos aos demandantes nos processos em curso no TRT-7 somaram R$ 1,85 bilhão, dos quais 48,03% decorreram de acordos, 10,4% de pagamentos espontâneos (após condenações) e 41,57% de atos executórios (penhoras on-line, leilões etc).

Numa só Reclamação Pré-Processual, o Cejusc de 1º grau, sob a direção do juiz do Trabalho André Braga Barreto, no final de 2023, homologou acordo entre uma empresa de segurança patrimonial e o Sindicato dos Vigilantes que resultou no pagamento de R$ 1,6 milhão a quase 200 trabalhadores, cujos contratos tinham sido encerrados com cerca de dez tomadoras de serviços (entre empresas privadas e entes/órgãos públicos). O acordo estabeleceu o aproveitamento de créditos que eram devidos à prestadora para quitação direta aos ex-empregados, correspondendo, em média, a 70% das verbas rescisórias a que cada um deles teria direito. Cada tomadora foi chamada a proceder ao depósito judicial do valor.

Atualmente, além das 37 Varas do Trabalho instaladas no Ceará (dezoito na capital e dezenove na região metropolitana e interior), são realizadas conciliações em dois Cejuscs (um de primeiro grau, quem tem como coordenador o juiz André Braga Barreto e como supervisor o juiz Ronaldo Solano, e um de segundo grau, coordenado pelo desembargador Francisco Tarcísio Guedes Lima Verde Júnior, e supervisionado pelo desembargador João Carlos de Oliveira Uchôa.

Encontra-se em andamento a implantação de quatro novos Cejuscs: um em Juazeiro do Norte (para atender às demandas por acordos das três Varas do Trabalho do Cariri), um em Sobral (para atendimento às duas Varas do Trabalho de Sobral, à de Crateús e à de Tianguá), um na região metropolitana (para atendimento às Varas de Caucaia, Eusébio, Maracanaú, Pacajus e São Gonçalo do Amarante) e um no interior (para as demandas das Varas de Aracati, Baturité, Limoeiro do Norte, Iguatu e Quixadá).

Correição

A correição ordinária no âmbito do TRT/CE teve início segunda-feira (22/7) com a apresentação ao presidente do Tribunal, desembargador Durval César de Vasconcelos Maia, da equipe técnica que, até a próxima quinta-feira, analisará andamento de processos, prazos, documentos e procedimentos administrativos.

Nesta terça-feira (23/7), além de visitar o Cejusc do TRT7, a ministra Dora Maria da Costa também fará visita à Escola Judicial do TRT7. Amanhã (dia 24), a partir das 14 horas, a corregedora receberá os interessados que, previamente, fizeram agendamento de reunião, e, em seguida, estará à disposição dos magistrados. Na quinta-feira, dia 25, ela se reunirá com a equipe para análise dos dados coletados. Na sexta-feira, dia 26, às 9 horas, será apresentado relatório final (ata) dos trabalhos e, às 10 horas, será concedida entrevista coletiva pela corregedora.

 

Fonte: TRT da 7ª Região

 

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