Fórum Ruy Barbosa é integrado ao PJe-JT - CSJT2
14/10/2015 – O dia 11 de dezembro de 2015 representará para sempre um marco na Justiça do Trabalho da 2ª Região. A partir dessa data, qualquer nova ação trabalhista ingressada no Regional será eletrônica, ou seja, não demandará mais o uso de papel.
Na manhã desta sexta-feira (11), o Fórum Ruy Barbosa, na capital paulista, foi integrado ao Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). Com a implantação nas 90 varas trabalhistas da unidade, o TRT-2 completa os procedimentos de instalação do sistema, iniciados há quatro anos.
Durante a cerimônia de ativação do PJe-JT, no auditório do Fórum, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, desembargadora Silvia Devonald, mencionou a relevância da ocasião. “Isso modifica totalmente a face do nosso fórum, trazendo modernidade e celeridade aos processos, em benefício dos jurisdicionados”.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, esteve presente ao evento e destacou a importância da participação de todos no permanente trabalho de aprimoramento da ferramenta. “O PJe-JT modificou a feição do Judiciário e é uma obra de construção coletiva”, disse, ao parabenizar magistrados, servidores e todos os envolvidos.
O desafio de implantação do PJe-JT na 2ª Região, e em específico no Fórum Ruy Barbosa, demandou muito planejamento, pois, o Regional é o maior da Justiça do Trabalho no país, concentrando mais de 10% de todos os processos eletrônicos em todo o Brasil.
Desde abril de 2015, processos físicos estão sendo gradativamente convertidos em eletrônicos, em grupos de varas do trabalho do Fórum Ruy Barbosa. A medida foi tomada, entre outros motivos, para atender a necessidade de se reduzir o número de processos físicos nas varas ali localizadas, previamente à implantação do novo sistema na fase de conhecimento, bem como para estabelecer processo de trabalho adequado à conversão de autos físicos em digitais.
Benefícios já são visíveis
O menor prazo de tramitação processual, grande benefício do PJe, já é uma realidade no TRT-2: o tempo médio entre a distribuição de uma ação e o julgamento é de 153 dias nos processos eletrônicos, ante quase o dobro, 290 dias, nos processos físicos.
A economia de papel é outro ponto positivo que já pode ser observado. Só em 2015, foram economizadas mais de seis milhões de folhas, uma redução de 14,18% do consumo, em relação ao ano passado.
Com a ferramenta, os processos se tornam acessíveis 24h por dia, sendo possível efetuar atos processuais de qualquer lugar, mediante a utilização de certificado digital.