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Voltar Empresas e aprendizes relatam suas experiências e boas práticas em Aprendizagem no Brasil

(24/10/2016)

As experiências e as boas práticas da aprendizagem no Brasil também pautaram o 3º Seminário Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, nesta sexta-feira (21) A mesa, presidida pela ministra Delaíde Arantes do TST, contou com a presença de representantes do Sistema Salesiano de Ação Social (CESAM), do Centro de Integração Escola-Empresa (CIEE), da Fundação Roberto Marinho e do Ministério Público do trabalho do Ceará (MPT/CE)

Na ocasião, aprendizes do CESAM ressaltaram a importância do combate ao trabalho infantil e de estímulo à aprendizagem, além de enfatizar a importância do trabalho como jovem aprendiz. Os jovens, que contaram suas histórias de vidas, destacaram como a aprendizagem pode “salvar vidas”, “despertar o desejo de estudar” e “conseguir um lugar no mercado de trabalho futuramente”, já que prepara os jovens para a inserção no mercado com a idade adequada.

Os jovens aprendizes também salientaram que a possibilidade de estudar e os programas de aprendizagem servem como uma preparação para a vida e também enfatizaram o quanto isso é importante para formar jovens que possam contribuir positivamente para a sociedade. Também foi ressaltado o trabalho realizado do TST em conjunto com o CESAM que, de acordo com os depoimentos, é “um dos trabalhos mais nobres que podem existir” , além de “mudar a vida de jovens”.

A ministra Delaíde, em bom humor, “quebrou o protocolo” e falou um pouco sobre sua experiência profissional afirmando que realizou diversos os tipos de trabalhos ao longo de sua vida e enfatizou a importância dos programas de combate infantil e de que, com o auxílio deles, é possível encontrar um caminho para “realizar os sonhos”.

CIEE

O presidente do CIEE, Luís Gonzaga Bertelli, ressaltou as ações de aprendizagem realizadas pelo CIEE que contempla mais de 700 mil jovens oferecendo a oportunidade do primeiro emprego. “O caminho para ser uma grande nação é a boa educação e o aprendizado,” salientou Bertelli.

Ele afirmou que quando uma empresa usa mão de obra infantil ele fica exposta e terá um prejuízo enorme frente à sociedade. O presidente também enfatizou a importância da fiscalização para que as empresas cumpram a cota mínima de jovem aprendiz exigida por lei.
Bertelli lembrou ainda que existem diversas crianças em situações deploráveis devido aos malefícios do trabalho infantil e que deveriam ser mais divulgados os benefícios dos adolescentes beneficiados pelos programas de aprendizagem para alertar a sociedade sobre o assunto e mostrar que algo está sendo feito para combater o problema.

Fundação Roberto Marinho

As boas práticas exercidas pela Fundação Roberto Marinho em prol da aprendizagem foram destacadas pelo coordenador de projetos da instituição, Marcelo Bentes. Ele destacou que, a Fundação contempla cerca de 90 mil aprendizes legais atuando em todo território nacional.
Para Bentes, se a cota de 10% reservada para jovem aprendiz fosse cumprida por todas as empresas, os jovens teriam oportunidades melhores e várias famílias seriam beneficiadas caso a lei fosse cumprida veementemente. “Através da aprendizagem e dessa cota para as empresas nós erradicaríamos o trabalho infantil”, enfatizou.

Ele também lembrou que a aprendizagem pode enfrentar o trabalho infantil e gerar rendas para as famílias mais necessitadas, além de estimular a volta dos jovens para as escolas. “Devemos promover a transição social que a gente tanto busca”, concluiu.

Ministério Público do Trabalho/Ceará

O procurador Antônio de Oliveira Lima, do MPT/CE, destacou o trabalho promovido pelo Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca).

De acordo com o procurador, o programa auxilia a escola no combate ao trabalho infantil, busca também a sensibilização e conscientização, além da mobilização da rede de proteção. “O programa busca conscientizar a sociedade, romper as barreiras culturais e fortalecer o sistema de garantia de direitos da criança e adolescente”, ressaltou.

O projeto Peteca já realizou mais de 5 mil atividades no estado do Ceará para conscientização para o combate ao trabalho infantil.

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(Victor Almeida - estagiário/TG)

Divisão de Comunicação do CSJT
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