20/6/2023 - O secretário-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), juiz Bráulio Gusmão, participou, nesta terça-feira (20), do “Fórum Permanente de Inteligência Artificial e Sistemas Judiciais”, promovido pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Ao apresentar o painel “Marco Regulatório da Inteligência Artificial no âmbito do Poder Judiciário”, o magistrado trouxe alguns apontamentos relevantes sobre a Resolução 332, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata sobre a ética e a governança na produção e uso de IA. Ao destacar o protagonismo do judiciário no desenvolvimento de soluções tecnológicas, o secretário-geral do CSJT chamou atenção para a necessidade de observarmos alguns aspectos relevantes.

“A inteligência artificial é uma ciência complexa que está em constante evolução e que exige atenção,  investimentos e  curadoria”, ressaltou.  “Quando o Poder Judiciário assume o desafio de ser o protagonista  e  encontrar a melhor forma de desenvolver sua inteligência artificial,  precisamos  observar  três aspectos fundamentais: a ciência de dados, a liderança técnica inegociável e a infra estrutura tecnológica adequada”, completou.

Sistemas inteligentes 

A juíza do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2)  e juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do CNJ Caroline Tauk,  fez um panorama geral  do uso da IA no judiciário.  Segundo ela, ao se comparar com outros segmentos, o uso dessa tecnologia ainda é considerada limitada.

“A inteligência no judiciário não é robusta, com decisões limitadas ao objetivo do seu treinamento, pois os sistemas inteligentes  ainda  desempenham tarefas bem específicas”, disse.  “Por outro lado,  não temos um juiz robô e são as áreas de Tecnologia da Informação dos tribunais que estão se empenhando no desenvolvimento desses sistemas e,  por isso, merecem todo o reconhecimento”, assinalou.

Confira a íntegra do evento:

(Andrea Magalhães/AJ)