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Voltar CNJ disponibiliza consulta pública sobre metas do Judiciário para 2024

O formulário pode ser preenchido até 9 de novembro. 

Notebook sobre a mesa com gráficos na tela. (Foto: reprodução)

Notebook sobre a mesa com gráficos na tela. (Foto: reprodução)

6/11/2023 - A proposta de Metas Nacionais para o Poder Judiciário durante o ano de 2024 vai contar com a opinião da sociedade e dos operadores do direito. Os interessados em participar da consulta pública têm até 9 de novembro para preencher o formulário eletrônico disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A elaboração das Metas Nacionais segue as orientações da Resolução CNJ 221/2016 e da Resolução CNJ 325/2020. A primeira institui princípios de gestão participativa e democrática, não somente em relação às Metas Nacionais do Judiciário, mas também às políticas judiciárias instituídas pelo CNJ. Já a segunda dispõe sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026.

Compromisso

As metas nacionais representam o compromisso firmado pelos (as) presidentes dos tribunais brasileiros pela melhoria da prestação dos serviços da Justiça aos cidadãos e às cidadãs. Essas disposições são consolidadas pelo CNJ após discussões com a participação de todos os segmentos da Justiça brasileira, incluindo a Justiça do Trabalho.

Podem participar da consulta: cidadãos e cidadãs, servidores e servidoras dos cinco segmentos de Justiça, integrantes da magistratura, da advocacia, do Ministério Público, da Defensoria Pública, e representantes de entidades de classes. 

Metas

Das 11 metas propostas para 2024, a primeira (julgar mais processos que os distribuídos) não pode ser alterada. Isso porque trata de monitoramento contínuo da Estratégia Nacional 2021-2026. Assim, não está incluída na consulta pública.

Os participantes poderão se manifestar sobre as demais. São elas: 

  • Meta 2 – Julgar processos mais antigos; 
  • Meta 3 – Estimular a conciliação; 
  • Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos a crimes contra a administração Pública, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais; 
  • Meta 5 – Reduzir a taxa de congestionamento; Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas; 
  • Meta 7 – Priorizar o julgamento dos recursos repetitivos; 
  • Meta 8 – Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres;
  • Meta 9 – Estimular a inovação no Poder Judiciário; 
  • Meta 10 – Impulsionar os processos de ações ambientais e os processos relacionados aos direitos das comunidades indígenas e quilombolas; e
  • Meta 11 – Promover os Direitos da Criança e do Adolescente.

Após a análise dos resultados da consulta pública pelo CNJ, as metas serão votadas pelos 90 presidentes dos tribunais brasileiros no 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário. O evento ocorre nos dias 4 e 5 de dezembro, em Salvador (BA).

Com informações da Agência CNJ de Notícias.

Rodapé Responsável DCCSJT