10/09/2024 - O TRT-2 realizou, na segunda-feira (9/9), a posse solene de quatro magistradas e dois magistrados como desembargadores(as). A cerimônia ocorreu no Salão Nobre (20º andar) do Ed. Sede (Rua da Consolação, 1.272), em São Paulo-SP.

Após fazerem o juramento e receberem a Comenda do Mérito Judiciário do Trabalho, os empossados destacaram desafios da função em seus pronunciamentos e agradeceram magistrados(as), servidores(as) e familiares. Confira a íntegra da cerimônia no YouTube e o álbum de fotos.

Na ocasião, a desembargadora-presidente Beatriz de Lima Pereira declarou ter certeza de que as “longas e expressivas trajetórias profissionais, além das vivências pessoais [dos magistrados] contribuirão para a missão de fazer justiça no segmento das relações de trabalho”.

Discurso dos empossados

A desembargadora Silza Helena Bermudes Bauman revelou que passou a amar o Direito do Trabalho na advocacia e ressaltou a superação de problemas físicos para alcançar a posição atual.

A desembargadora Cláudia Mara Freitas Mundim afirmou que a difícil realidade da exploração do trabalho fez com que quisesse assumir a missão como magistrada para amenizar desigualdades e restaurar dignidades, motivando sua trajetória.

O desembargador César Augusto Calovi Fagundes pontuou que a Justiça do Trabalho vem sendo questionada e, às vezes, atacada em sua competência material constitucional e ressaltou que segue na luta pelo cumprimento da prestação jurisdicional adequada e justa a todos os interessados.

A desembargadora Eliane Aparecida da Silva Pedroso enalteceu a presença feminina no TRT-2 e os múltiplos papeis desempenhados pelas mulheres que atuam na Justiça do Trabalho, que dão conta de conciliar universos pessoais e profissionais. Segundo a magistrada, são todas aliadas para que o gênero feminino não se submeta sem se rebelar à vozes de prisão antijurídicas, bloqueios no direito de ir e vir e outras ameaças.

O desembargador Waldir dos Santos Ferro destacou que, ao assumir essa nova etapa na carreira, reafirma seu compromisso com a justiça e a promessa mantida de exercer as funções com imparcialidade, ética e dedicação.

A desembargadora Thaís Verrastro de Almeida afirmou que a função de julgar, além de conhecimento jurídico, exige empatia, ética e coragem, relembrando que atrás de cada processo há histórias e vidas que merecem ser ouvidas e consideradas com a maior seriedade e responsabilidade.

Fonte: TRT da 2ª Região