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Voltar CSJT conclui Maratona Nacional de Desenvolvimento do PJe

O trabalho resultou na proposta de quatro novos produtos digitais voltados para otimizar as atividades de servidores e magistrados que atuam em gabinetes e secretarias de órgãos colegiados.

Ilustração de conexões digitais e a logo do PJe

 

19/12/2024 - O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) realizou, nesta quinta-feira (19), no último dia do ano judiciário de 2024, o encerramento da Maratona Nacional de Desenvolvimento para o Processo Judicial Eletrônico (PJe). A maratona envolveu magistrados (as), servidores (as) e desenvolvedores (as) de todos os tribunais trabalhistas do país.

A iniciativa foi estruturada em duas fases: a sessão negocial presencial de três dias e a etapa de maratona de desenvolvimento de 10 dias, com uma semana presencial e outra remota. As etapas presenciais foram realizadas no TRT da 2ª Região (SP).

Saiba mais: Maratona Nacional do PJe: Justiça do Trabalho reúne tribunais do país para debater e propor nova solução destinada ao 2º grau e TST

Momento histórico

O secretário-geral do CSJT e coordenador nacional do PJe na Justiça do Trabalho, juiz Bráulio Gusmão, destacou que o evento é um momento histórico para a instituição. “Estamos fazendo algo inédito em pouco tempo: uma primeira versão executável para funcionar em tempo recorde”, disse.

A representante de negócio do  TRT da 4ª Região (RS), Mileice Maria da Silva Correa, destacou que, desde a implementação do PJe na Justiça do Trabalho, em 2011, os regionais aguardam a criação de um sistema que atenda as demandas do segundo grau, especialmente no que se refere a elaboração das minutas de voto e sessão de julgamento. “Esse é um projeto histórico e bastante ambicioso, que envolveu um enorme comprometimento e orquestração de todos os envolvidos”.

O servidor Estevão Oscar Mognatto Junior, desenvolvedor do TRT da 17ª Região (ES) e um dos integrantes do time técnico que participou da iniciativa, explicou que a maratona foi um evento inovador, no qual os participantes tiveram a oportunidade de interagir com as melhores mentes da Justiça do Trabalho, unidos no mesmo objetivo de desenvolver produtos que geram real valor aos seus usuários.

“Além do objetivo de desenvolver um produto inovador, o evento ofereceu a oportunidade de aprendizado, experimentação de novas tecnologias e troca de conhecimentos entre os participantes”, disse. “A realização de iniciativas como essa  transmite uma mensagem de que a justiça do trabalho valoriza ideias inovadoras, colaboração e está disposta a investir em mudanças”, completou.

Sessão negocial

Ao todo, 46 representantes dos 24 TRTs e do TST se reuniram para discutir os desafios do sistema e propor soluções. Como resultado, foi definida a criação de quatro produtos digitais: 

  • Gabinetes;
  • Pauta;
  • Sustentação Oral; e
  • Sessão 

Todos esses produtos são voltados para otimizar as atividades de servidores e magistrados que atuam em gabinetes e secretarias de órgãos colegiados.

Desenvolvimento das soluções

Durante a maratona de desenvolvimento, 36 desenvolvedores dos 24 TRTs e do TST foram divididos em cinco equipes, cada uma com foco em produtos ou funcionalidades específicas. Sob a coordenação do CSJT, os times contaram com o apoio de líderes técnicos experientes para garantir a disseminação do conhecimento e a superação de desafios técnicos.

No início das atividades presenciais em São Paulo, eles foram apresentados ao desafio de materializar os quatro produtos por meio de uma maratona de desenvolvimento de 10 dias úteis. Apesar da proposta inicial ser a materialização de um Mínimo Produto Viável (MVP), as equipes técnicas entenderam os desafios do negócio e a essencialidade de incorporar nesta entrega uma cadeia de valor completa que agregasse valor significativo ao negócio, engajando-se assim no desafio de materializar 4 produtos digitais complexos em apenas 10 dias.

Para garantir o alinhamento com o negócio, durante a etapa de desenvolvimento foram promovidas lives diárias de 30 minutos com os representantes negociais para apresentar a evolução da implementação dos produtos, permitindo feedback constante e garantindo que as soluções desenvolvidas estivessem alinhadas às necessidades dos usuários que idealizaram aquilo que estava sendo materializado.

O que vem depois?

Com a conclusão da maratona, os produtos desenvolvidos serão disponibilizados para os representantes de negócio para avaliação e sugestões. Após a consolidação desse feedback, a solução passará por uma nova força-tarefa técnica organizada pelo CSJT, com foco em ajustes e incrementos essenciais. O objetivo é consolidar uma versão robusta, que será distribuída nacionalmente, agregando valor real aos tribunais trabalhistas de todo o país. 

Segundo representantes de negócios, é uma entrega aguardada por eles há mais de uma década, pois reforça o compromisso da Justiça do Trabalho com a inovação e a entrega de soluções alinhadas às necessidades de seus usuários.

(Nathalia Valente/AJ - Com informações da Coordenadoria de Sistemas Nacionais do CSJT)

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